Não vão ser malas arrumadas
Não vão ser horas na estrada
Não vão ser vidas traçadas
Que sararão setas cravadas
Não serão só os raios do Marão
A cumprir alguma ocasião
Não serei eu a gritar as frentes
Mas vais ser tu - a quem só mentes.E que o bicho é este?
Que nos faz ir e voltar
Que de tão sublime que é
Se tenta em retornar
Ele, que não é veneno
-É puro e não sereno
E no tangível disso tudo
É amor! Digo sem medo
E no fim,
será nada!
E de ser nada - será tudo.
-Tudo o que nos fará ir e voltar
P'ros segredos deste mundo
P'ros segredos deste mundo
Até lá,
ficamos assim,
no momento em que eu me dou
ficamos assim,
no momento em que eu me dou
no momento em que te dás
E enquanto houver estrada para andar
a gente vai continuar
E enquanto houver estrada para andar
a gente vai continuar
E não, não te peço comodismo
Peço-te paralelismo
Sem julgamento, com dedicação
Não cair em esquecimento
Nem em nada de ilusão
Peço-te aquela paixão
Todo o brio e satisfação
Peço-te ardor e alimento
Sem qualquer ilação
E a cada visita dada
Que sigamos pelo mesmo caminho
Sem julgamento, com dedicação
Não cair em esquecimento
Nem em nada de ilusão
Peço-te aquela paixão
Todo o brio e satisfação
Peço-te ardor e alimento
Sem qualquer ilação
E a cada visita dada
Que sigamos pelo mesmo caminho
Faz cumprir a ocasião!
Seja aqui ou no Marão
Itálicos de António variações e Jorge Palma
Adeus