Já todos tivemos a oportunidade de entrar numa cozinha e de endoidecer o olfacto com sabores que em segundos se transformam em comida no nosso cérebro.
Já todos vimos televisão.
Logo, já todos tivemos a oportunidade de entrar numa cozinha televisiva (São premissas verdadeiras que formam o argumento inválido- logicamente impossível, mas fica aqui o registo do meu esforço)
Foi através deste pseudo conceito que se criaram os programas de culinária. Programas como o "Master Chef, "Top Chef" e essas "chefisses" todas.
Tentar relacionar as sensações visuais com as olfativas e gustativas que vão sendo criadas pelos telespectadores, não é tão boa ideia como parece.
A maioria das pessoas considera este formato de programas altamente útil. Útil para uma aprendizagem, útil para entretenimento, útil para alguma coisa que pensam que seja útil, ou útil apenas.
Eis a minha maneira de ver as coisas: Até que ponto é justo para um telespectador ficar a par de todo o desafio que é proposto aos pré-chefes, de todos os ingredientes que são precisos para o processo, dos altos e baixos da elaboração, das criticas dos juris e da prova do pratinho final? Mais injusto ainda é nem sequer provar o resultado final! Ou seja, os júris provam e dizem: "nhami que bom" ou "nhaca que mau" e os telespectadores ficam a salivar no sofá. Isto é como não dar de comer a um gato abandonado depois de lhe esfregar uma sardinha no focinho.
Engana-se aquele que pensa que estes programas proporcionam momentos de boa formação nutricional. Estes programas só deixam o nosso cérebro carente de alimento! Ainda mais carente de alimento, digo.
Mas depois está claro, há o fator da "fome", que me diz que esta minha teoria só está correta se vocês virem esses programas cheirosos com a barriga vazia. Se os virem sem fome, esqueçam!
Mas se por ventura o telespectador for adepto do pecado mortal "Gula", aí sim, com ou sem fome a minha teoria fará sempre sentido.
E é isto.
Adeus
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