Por cá gritam-se estórias
De lágrimas e loucuras
Gritam-se ensaios, ideias
Gritam-se ensaios, ideias
E fardos de amarguras
Tropeça-se em promessas
Em vinganças e muita dor
Não ouvíssemos estórias essas
Todas elas estórias de amor
Ele é veneno que mata
Que faz do coração tripas
Que a água desidrata
Que esconde espinhos em tulipas
O toque cria o aviso
Está na hora do antídoto
Sabem que não é preciso
Mas fazem-no de improviso
Não estamos no mesmo sitio
No mesmo onde nos deixei
Afinal estamos no hospício
No lugar onde nos internei
Adeus
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