Não sei como conseguiste
Atingir este meu estado de nada
Nos dias normais em que fugiste
Era por tudo sacrificada
Agora fica o medo
De te amar e de te perder
De te amar e fazer-te estranho
Agora fica o medo
Este medo que eu tenho
De te amar e fazer-te estranho
Não vejo a luz em mim
Mas sei vê-la em mais alguém
Dá-me tempo para conseguir
Vê-la em mim e em nós também
Talvez a razão de saber
que estás melhor como tens estado
É por te amar que quero
Que não te agarres ao passado
O amor, esse, nunca aquém
Cada gesto e cada toque
Não mentem a ninguém
E esse amor
Que de tudo nada tem
Que nunca me sufoque
E nos leve p'ró além
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