29 de março de 2014

Estórias de Amor

Por cá gritam-se estórias
De lágrimas e loucuras
Gritam-se ensaios, ideias
E fardos de amarguras

Tropeça-se em promessas
Em vinganças e muita dor
Não ouvíssemos estórias essas
Todas elas estórias de amor

Ele é veneno que mata
Que faz do coração tripas
Que a água desidrata
Que esconde espinhos em tulipas 

O toque cria o aviso
Está na hora do antídoto
Sabem que não é preciso
Mas fazem-no de improviso

Não estamos no mesmo sitio
No mesmo onde nos deixei
Afinal estamos no hospício
No lugar onde nos internei

Adeus



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