30 de novembro de 2014

Comprinhas

É. Isto hoje vai ser quase como milhares de blogues em que tropeçamos por aí: Roupa e acessórios.
Prometo que não vou apresentar daquelas fotos tiradas pela melhor amiga, na marina da cidade e com  a legenda: Look de hoje. Não. Isso nunca vai acontecer neste blog.


Adeus

27 de novembro de 2014

3, 2, 1, no ar!

Ainda dá tempo para me esconder?
Deixa-me cá ver este pedal...
Experimentem pedalar o teleponto com aqueles sapatos.
Pois, eu também não consigo
Eu pivot. LOL. 


Adeus


26 de novembro de 2014

Ser-se pita é

Para todos aqueles que não sabem qual a definição da palavra "pita" aquando comentada em algumas fotografias espalhadas por essas redes sociais fora... Ser-se pita é isto:


É tirar fotografias à lateral da cara com o intuito de mostrar o brinco novo. A verdade de ser pita? O que a "pita" realmente quer dizer com este chinfrim todo, é: estou tão gira que até parece mentira. Deve ser dos brincos por isso vou tirar foto para postar...mas deixa-me fazer cá umas caretas como se estivesse desprevenida. 
Pita tira, pita posta. Regra simples e única para a pita. 

E por hoje é tudo, amanhã voltamos com mais novidades, ou não, porque quem manda nesta página sou eu e nem sei por que é que usei "nós". Sou tão pita.

Adeus


24 de novembro de 2014

A Marca da maravilhosa

Onde é que eu estava com a cabeça quando achava que podia escrever um livro?
Não sei mas ainda bem que estava lá.
É tramado escrevermos sobre o que queremos esquecer. 
Aliás, sobre aquilo que não queremos lembrar. Esquecer? Nunca.
Um livro sobre tudo a que tenho direito.
O Amor?
O drama?
A tragédia?
O Horror?
Tudo incluído.
O mundo que se prepare porque eu vou terminar o livro!
Estará o mundo a pensar: LOL? Sabes quantas pessoas lançam livros todos os dias?
É pá. Esqueci-me de que eu não era especial. Nem eu nem ninguém neste belo mundo cheio de livros não lidos.
Talvez o meu seja um desses.



Adeus

22 de novembro de 2014

Swingin' Party

Três versões de uma música.
Três músicas completamente diferentes.

Para tomar um copo e descontrair depois de uma semana nada boa:

A original, para ouvir a caminho de casa depois de um dia de trabalho enquanto se faz aquela retroinspeção do que se passou em todo o dia:

E a versão da Lorde, para se ouvir em qualquer lado, com os auscultadores no máximo:

Estou a preferir a versão da Lorde. A rapariga sabe-a bem.

Adeus

RIP SIDE

Aperceber-me de que o SIDE continua nos meus favoritos...


É triste. 

Adeus

21 de novembro de 2014

Disconnect

Tento lembrar-me de quem me terá mencionado este filme mas rápido me apercebo de que fui eu, certamente, que decidi vê-lo só por o Jason Bateman ser uma das personagens.
E, como de esperar, não desilude.
Este plano aqui de cima é só um dos mil em que ele está tal e qual é, lindo e perfeito.
Já este plano é dele a ler este post e a tentar fazer a tradução para o inglês.
O Jason já anda em aulas de português há uns anos. Quem é a professora? Eu, claro. 
Pelo menos nos meus sonhos menos profundos.
Ele tem gostado do que tem aprendido e a palavra portuguesa da qual ele mais gosta é "saudade". É única e representa bem o que sente por mim.
Vamos, então.

Continuando no filme, porque já me estou a dispersar.... Aliás, faço-o de todas as vezes em que a conversa envolve Jasons....desculpem mas é difícil não fazê-lo. 
É de notar o realismo que dão à personagem da repórter televisiva.
Numa primeira fase, a personagem aparece no local de trabalho, com as características evidentes de uma jornalista televisiva. Apresenta-se com a roupinha de escritório, a melhor maquilhagem e o cabelo nos trinques dos trinques. 
Na televisão portuguesa isso também acontece. Os jornalistas chegam à redação todos ranhosos, com os cabelos a jogar à batalha naval, vão à sala de maquilhagem e voilá. 
A verdade é: Ninguém gosta de ver gente feia na televisão. Distraí. 
Cá está ela:
de nada. 
Numa segunda fase do filme apresentam a jornalista fora dos olhares das câmaras, em casa e sem maquilhagem. Desmancharam-lhe o boneco de jornalista e montaram-lhe o boneco da personagem fora do local de trabalho. 
E não é que o fizeram tão mas tão bem?
É isto, meus amigos. 
Aqueles jornalistas bonitos que aparecem na tv são pessoas normais
Na televisão são mais atraentes um bocadinho porque encarnam um determinado boneco. 
No mundo real encarnam outro boneco. O boneco deles de sempre.
Cada um bonito à sua maneira, claro.
Em relação ao filme: Well done.
(Não gosto de contar as coisas todas. Só se pedirem muito.)
Quanto ao Jason Bateman....
Vou só ali tomar banho.
Adeus

19 de novembro de 2014

Lost in Translation

fuck
 this
 shit.
 A minha vida tem sido tão lost in translation.
Quando começo a habituar-me a tudo e a entranhar quem me rodeia o universo grita-me: "Está a ser bom?! Ora pois bem, o tempo acabou! Faz as malinhas e recomeça outra vida, noutro lugar e com outras pessoas."
"-Não chores, a gente vai-se vendo"
"-Tu vens cá cima, não vens?"
"-Isto é difícil"
*Enquanto choro agarrada ao volante - Marão a cima- ainda com o cheiro no ombro, as lágrimas nas mangas e todas as palavrinhas e olhares a encherem-me o cérebro e, por momentos, a duvidar da decisão que outrora tomei*
Ah, e se por acaso te perguntares o porquê de me perguntares constantemente o porquê das coisas terem sido assim, desculpa. Desculpa ter conseguido manter a minha decisão. Se este era o meu caminho? Não sei mas sei que também pode ser o teu.
Se para ti só é difícil enquanto ouves as noticias, well, para mim tem sido sempre. 
Não tenho com quem partilhar olhares sobre a nossa pivot favorita nem tenho com quem partilhar o ódio do Senhor dos Anéis.
Não tenho nada de tudo,
de tudo e tudo e tudo.
Cá te espero, idiota.

Adeus

13 de novembro de 2014

Um turco leu-me as borras

Fui fazer reportagem a um Restaurante turco, o Dervixe, o único cá em Lisboa. Para além de ser conhecido pelos pratos confecionados por mãos turcas é conhecido, também, por, no final da refeição, serem lidas as borras do café. Quem faz a leitura? O Sr.Murat, o proprietário. 
Então foi isso. Reportagem, planos aqui, planos ali, entrevistas aqui e ali, história aqui, história ali e no fim o Sr. Murat leu-me as borras. Sim, soa um bocado estranho mas não há outra maneira de o dizer.
Comecei por beber o café com o maior dos esforços. É grosso e azedo. Enquanto o repórter filmava os goles, pensava: não há café como o português!
Três takes a beber aquela especiaria não foi tarefa fácil. O último gole teve borras à mistura e tossi durante uns minutos.
Depois do café bebido, o Sr.Murat ensinou-me a fazer uns movimentos bizarros com a chávena e voilá, ficou ao contrário para repousar as borras. Depois disso, foi-me pedido que pusesse um meu anel em cima da chávena "para dar sorte". 
Dez minutos de repouso, mais uns planinhos e mais umas entrevistas.... Borras prontas.
-3, 2, 1, já pode. - Disse o Repórter.
Lá começou a leitura.
- "Está cheia de pequeninos problemas...mas vão resolver-se com o tempo. (...) A sua vida futura não terá problemas muito grandes...Está a ver estas duas riscas? Se forem curvas...a vida terá dificuldades...as suas estão quase direitas. É aqui que se vê. (...) Tem aqui muitos corações. Querem dizer que tem muitos bons amigos. Tem muita gente que gosta de si(...) Estes olhinhos todos aqui? São de rapazes que olham para si. Mas há aqui um coração com dois olhos grandes em baixo. Há um homem, um rapaz que gosta muito de si, olha por si há já algum tempo (...) Vai ter muita sorte no Amor. Está a ver estas curvas e estes corações cheios? É, vai ser muito feliz no amor, no futuro. (...) Tem aqui uns maus olhados mas são fraquinhos.(...) Em relação a dinheiro...é nestas linhas aqui em cima...quando contornam tudo...ficará rico, neste caso...as suas são médias. Nem muito dinheiro nem muito pouco. Não jogue no euromilhões porque não vale a pena."
Foi isto.
Daqui a uns anos pego no bruto da reportagem só para verificar a autenticidade da previsão turca. 
Hoje fiquei a saber que não vou ser rica mas que ao menos vou ter sorte no amor. Ah, e que há um rapaz que gosta muito de mim e que olha para/por mim há já algum tempo.
Deve ser o meu pai.




Adeus

8 de novembro de 2014

Gatinhos no Chiado


Há dois tipos de pessoas que nunca hei-de entender. O tipo de pessoas que não gosta de chocolate e o tipo de pessoas que escolhe ir pelas escadas normais no metro da Baixa-Chiado. Não dá para compreender. Não dá, não dá, não dá. 
Esta semana dediquei-me particularmente à compra de objetos que envolvem gatinhos. Não sei porquê, a intenção foi involuntária, garanto. Pelo menos até à compra. A culpa é da loja do gato preto. Tem demasiados gatos estampados em sítios dos quais se tornam tentadores por isso mesmo. Como por exemplo? Canecas.
Caso se estejam a perguntar se as meias também estão na Loja do Gato Preto, não, lamento. As meias são da Calzedonia.
Ah, mas se por acaso se perguntarem se eu estou a ser patrocinada pelas lojas ou se isto agora é um blog de moda, não, filhos, eu não sou da cena e ninguém iria patrocinar um blog de poemas.

Melhor chá na melhor caneca
As melhores meias
Adeus

4 de novembro de 2014

Liberdade é decisão - Vamos jantar?

Haverá algum dia melhor do que aquele em que o pequeno almoço é tomado em casa e o jantar é servido na rua?
Adoro jantar fora. Adoro experimentar aquele restaurante novo que abriu na baixa. 
Jantar fora é bom mas tomar o pequeno almoço em casa é melhor, de preferência com alguém que não queremos que saia da nossa vida tão cedo. Café quente, torradas crocantes, remelas e olhares de quem sabe muito mas não fala. 
Talvez seja por isso que gostamos tanto de dias de folga. Para além de não termos horários nem para isto nem para aquilo, os que temos podem ser partilhados com quem amamos e isso nem sempre acontece durante o resto da semana. Num dia de rotina é bem possível que o pequeno almoço não seja tomado com a companhia desejada. É bem possível que, à noite e já depois desse dia, não se "tenha cabeça" para ir jantar ao restaurante da baixa e o "juntos" passa a ser um assunto não tão na ordem do dia.
Estar junto é bom e os dias são bons quando estamos juntos. Será por isso que estamos juntos? Claramente, diria já. Será que o pequeno almoço nos sabe tão bem por ser partilhado? Será por, aquando chega a noitinha, podermos decidir ir jantar ao restaurante da baixa ou ficar ali mesmo, por casa?
Ter liberdade é isso mesmo. Decidir o que fazer. Eu tenho a liberdade de fazer o que bem entender. Posso comer o que quiser, ir onde quiser, ler o que quiser, dormir onde quiser e com quem bem me entender. Vivendo em Belém posso, perfeitamente, ir aos pastéis todos os dias e de seguida ver o sunset lisboeta no melhor spot com a Torre a cortar os raios. Posso. Sou livre só por poder fazê-lo. 
O mais curioso disto tudo é que sou capaz de me sentir muito mais livre quando decido não o fazer. Liberdade é isso mesmo. Decidir. Liberdade é saber que posso fazer tudo e decidir não fazer nada. Liberdade é decidir, não é poder. 
Quanto ao "juntos", não, não há nada mais liberto do que poder escolher com quem quero partilhar o pequeno almoço.
Não há nada mais liberto do que convidar-nos para jantar, em casa ou no restaurante da baixa. Não há nada que me transmita mais liberdade do que as decisões que vou tomando e tu és isso mesmo, uma decisão de liberdade. Da minha toda ela: liberdade.

Agora pára de ler este meu texto corrido, escrito a horas indecentes mas cheio de ideias soltas, e vamos jantar. 
-Aqui em casa ou naquele restaurante que abriu na baixa?



Adeus

2 de novembro de 2014

Halloween - I wanna play a game


Jigsaw 
Jigsaw e zé Abóbora
O jigsaw assustado com a noiva cadáver
Dois Jigsaw no Main


Jigsaw toma o pequeno almoço na merendeira

Adeus