20 de março de 2015

É importante

O mundo não é assim tão pequeno como muitos neste mundo dizem.
É grande. É grande para caraças e nós somos carraças para este planeta.
Quando o ego vos bater no auge é importante percebemos que é importante sabermos que é importante termos ego e é importante partilharmos isso com naturalidade. Não venham com egocentrismos gigantes aquando alguém grita que se adora. O ego mantém-nos vivos, a todos. 
A cada um de vocês, com egos que roçam o chão dos chãos, ergam-se, porra. Gritem que o mundo também é vosso e que vocês, por muito carraças que sejam, chegam para tudo, para todos e para todos os chãos dos chãos deste planeta ridiculamente gigante. É importante sabermos quando gritar ao mundo. Hoje é o dia. Hoje, amanhã e depois. 
Gritem, porra.


Shameless Season5

Adeus

19 de março de 2015

Pai e o dia dele

*inserir palavras bonitas*

É verdade. Eu é que tenho o melhor do mundo. 
Não são vocês, desculpem.
Mas sendo realistas, também sou uma boa filha.

Adeus

17 de março de 2015

Para a Catarina

Para a Catarina, 

É por isto que quero ser jornalista. Para mudar o mundo. Para mudar, pelo menos, o que está ao nosso alcance. Quero ser jornalista para mostrar realidades, para quebrar preconceitos e, essencialmente, para mudar vidas. E tu és o exemplo do que é ser um bom jornalista. Com a reportagem que fizeste mostraste realidades, quebraste preconceitos e mudaste vidas. A mim... mostraste-me, mais uma vez, o porquê de querer ser jornalista.

Com carinho e admiração, Serapicos.



Adeus

16 de março de 2015

A pancadaria do Cais do Sodré

O Público partilhou este video chocante no facebook:
 (Incluído no projeto DarTempoAoTempo - que é só um projeto genial e um dos melhores que vi até agora - clique aqui)

Comentários gerados por todo o facebook e algumas mentalidades que apetece, apesar de lhes perceber o ponto de vista, meter na gaveta.



Sim, sou eu a pôr like num comentário cheiiiiinho de erros. 
Até acorda os patriotas dos túmulos.
Mas mereceu. 


Adeus

14 de março de 2015

Visita a Hang Son Doong

Um Drone visita a maior caverna no mundo, na Tailândia.
Excelentes imagens e montagem simples resultam nisto:


HD, Colunas, escuridão e

bons sonhos.


Adeus

13 de março de 2015

Thanks, Obama.

Mais um momento à youtube do senhor presidente dos EUA. 
Desta vez centra-se na leitura, feita por Obama, dos tweets menos positivos que vão fazendo do próprio. O palco é o programa do Jimmy Kimmel o qual, já agora, parece bastante alucinado na apresentação. (Reparem nos olhos à gambuzino em Amesterdão ou à rico em Las Vegas) 


"(...) and just leave him there?"
"(...) thanks Obama."
(...) shine a flashlight in his ears.
that's pretty good."
"(...) you know, the lol is redundant when you have the ahah."

Adeus

6 de março de 2015

Amor moderno

Sim, o que vos vou contar aconteceu.
Fui ao Hot club com a Lana e os amigos, os quais são todos músicos de Jazz
Para quem não sabe, o Hot Club é um espaço em Lisboa que é frequentado pelos melhores nomes do Jazz português e internacional. 
Era noite de Jam. Piano ali, trompete ali, saxofone a entrar, voz a improvisar, baixo, bateria e guitarras por todo lado.
Atrás do palco há um terraço fechado, dividido por uma porta de vidro bem pesadona. Nesse espaço tinha um balcão onde estavam dois rapazes muito nórdicos, a jogar ao Gamão.
A Lana foi logo toda lampeira pedir para jogar e eu fiz companhia.
Afinal os rapazes eram alemães e simpatia não lhes faltava. Estudavam arquitetura e iam ficar em Portugal mais 6 meses. Estivemos metade da noite a falar com eles e até fiquei a saber o nome do "Correio da Manhã" da Alemanha, ou seja, o pior jornal do país da Merkel. 
Quando tentaram falar português, apercebi-me de que estou muito aquém de saber alguma coisa de alemão. Na verdade, nada sei. Nicles, nem uma palavrinha. 
Provavelmente não os vou ver mais na vida mas foi um bom bocado.
- Moving on na história da noite - 
Qualidade musical a dar forte nos meus ouvidos, lá estava eu, encantada com todo o poder instrumental que para ali ia, naquele palco.
Músicos a subir ao palco, outros a descer e a minha atenção sempre dividida entre os de sopro e todos os outros.
De repente chega um saxofonista, rompe o palco, aparece na luz e roga-me, nesse imediato, pele de galinha.
Qual Dave Koz, qual quê. 
Aquele solo de sax foi de ir ao céu e ficar lá.
Determinada e pronta para uma boa brincadeira romântica, saquei um pedaço de papel da carteira e escrevi:
Roses are red
Violets are blue
I can be here all night
Listening to you
Não sabendo nada sobre ele, assinei no fim e tentei que este pedaço de poesia moderna lhe chegasse.
Alguém decidiu que íamos embora precisamente a meio da I fall in love too easily, do Chet Baker. 
- Pior decisão de sempre -
Ao sairmos, entreguei o papel ao empregado do balcão, o qual me disse: "Ai, não sei se consigo entregar porque me vou embora, nanana (...)" e pousou o papel no lugar mais obscuro do balcão. Deu a entender que aquele papel nunca iria chegar ao saxofonista. 
No caminho para casa iamos gargalhando com toda a situação. Afinal, tinha acabado de deixar o meu nome junto ao poema mais piroso na história da humanidade, com destino a um dos melhores saxofonistas da noite.
Isto é como ter a oportunidade de dizer alguma coisa ao Jorge Palma e ficar-me por: "Escreves totil".
A manhã seguinte chegou, pego no ipod e vejo no ecrã: "Enrique (...) enviou-te um pedido de amizade".
Soltei um "' 'Tás a gozaaaaar " em alto e bom som e não pude acreditar, ao abrir todos os links e links, que era mesmo ele. 
É espanhol e disse-me no chat "Me llamou la atencion, nunca me habia pasado".

Migas, estamos perante uma linda história de amor moderno. Pelo menos tem um início que conquista qualquer um. 
Aquele pedaço de literatura resultou e eu...eu mereço palmas.


I fall in love too easily, do Chet Baker nessa mesma noite.
Rita Maria na voz, Enrique no sax tenor, Diogo Duque no trompete, Gonçalo Neto na guitarra,  Bruno Pedroso na bateria e Romeu Tristão no contrabaixo. 
Desculpem o torcicolo. 

Adeus


3 de março de 2015

Amesterdão - Guia de como se apaixonar por uma cidade

Ansiosos com aquilo que nos esperava, lá fomos nós, os quatro mosqueteiros.
Voo noturno, primeira vez a voar na Transavia e só tenho a dizer duas coisas: Modern Family nos ecrãs a compensar as fardas mais horrendas de toda a história das transportadores aéreas. Estão a ver aquele azul forte com aquele verde da máscara do Jim Carrey? Isso mas muito pior. Pior porquê? Porque não havia nenhum hospedeiro chamado Jim Carrey.


Iupi, chegamos. 
Primeira fotografia - não fosse eu uma ferrinha - à porta do aeroporto. Que btw, é enorme. ENORME. O avião aterrou e estivemos uns 20 minutos a estacioná-lo. Bem, nós não. Os pilotos.