23 de abril de 2015

Tomar um café adolescente

Viver no centro é ir tomar café debaixo de casa e sem carteiras nem bolsas.


Adorando a fotografia à adolescente de 17 anos. 
Só falta a duckface

Adeus

20 de abril de 2015

Não foi fácil

Hoje fui ao Solinca. 
(um dos melhores ginásios do país, pertencente à Sonae, claro)
A minha força de vontade é incredulamente enorme. Falo da vontade de comer, claro. É de uma coisa incontrolável, insaciável e incansável, que nem vos sei explicar por outras palavras que não comecem por i.
Hoje decidi que a minha força de vontade em ser mais saudável vai tornar-se superior. Eu sou saudável. A Sério que sou. Como fui nadadora de alta competição... tem-me sido difícil, ao longo do tempo, equilibrar o que como com o que gasto. Parece fácil, meus amigos, mas não é. Sobretudo para mim, que treinava 8 vezes por semana, cerca de 3 horas por treino. Estava habituada a comer um pratão de tudo com tudo às refeições e um lanche que podia envolver mais de 3 pães. "Uiiiii, tanta comida!" - Estão vocês a pensar. - Entendo-vos. Os atletas comem. E muito. Se eu comesse agora o que comia na altura....nem conseguiria chegar a este teclado para vos comunicar, de tão grande que estava.
Desde sempre que como legumes. Gosto de tudo que é plantável, excepto grelos. Nhaque para os grelos. Aquele sabor a amargo...ninguém compreende. Açúcar naquilo. Açúcar não, mas, sei lá, fogo ou qualquer coisa que os faça desaparecer.
Alho francês, cenouras, pimentos, beringelas, courgettes, alface, todos os tipos de couve, brócolos, etc.. etc.. Sim. 
Grelos, nunca.
Fui logo de manhã fazer uma aula de RPM. Para quem não sabe o que significa, RPM é um programa de treino de cycle indoor. Resumindo, pões-te em cima duma bicicleta e dás-lhe bem forte, ao som de música (horrível) e dos incentivos (gritos) do treinador. Parece fácil, mas não é, meus amigos. (again)
Ao meu lado ficou uma senhora com os seus 60, que me ajudou a pôr a bicicleta no sitio, logo no início da aula. O corpo dela dava lições a todos os outros que estavam na sala. Aquela senhora humilhou-me durante 45 minutos e nem ela percebeu. No entanto, admirei-a, do início ao fim. Não cedeu, não parou, não abrandou e enquanto uns escorriam suor...ela estava só assim... abrilhantada. Não cheguei a entender aquela força da natureza. 
Eu já treinei muito mas este RPM...Saí de lá com vontade de vomitar e não cumpri os incentivos (gritos) a 100%. Arrebentei-me todinha. Terminei a aula como se tivesse mergulhado vestida numa piscina e cheguei a casa ainda com vontade de cuspir um rim. Não foi fácil.
Se hoje nem me mexo, amanhã vou estar acamada, já sei.

Esta sou eu, no elevador de casa, em quase morte física, cabelo molhado e a pior das caras.

Adeus

15 de abril de 2015

Rachel Green ou Monica Geller?

É isso mesmo. 
Mais um quiz do BuzzFeed
Começo a adorar este site. 


Claro que sou a Monica, mas há dúvidas?


Last but not least:

Adeus


Ninguém nos disse

Porque é que ninguém nos disse que ia ser difícil vir embora? Sim, disseram que iam ser os melhores tempos das nossas vidas, que íamos fazer amigos para a vida mas nunca nos falaram de dizer adeus a muitos deles. Os nossos pais viam-nos ir embora com sentimentos chapados na cara que nós nunca chegamos a entender nem sequer nos atrevemos a perguntar. Nós iamos felizes. Era o começar de mais uma semana perto dos amigos, perto dos horários mal estabelecidos e perto das piores refeições que alguma vez tivemos. Nada nos importa quando somos felizes. Comer a massa ou o atum de sempre era o quotidiano e uma hambúrguer com batatas fritas apareciam muitas vezes nas escolhas. Isso não importava. Nunca foi o mais importante. Quando vivemos fora da casa dos pais os jantares passam a ser reuniões sociais e os almoços, se existentes, passam a ser refeições de sobrevivência. Sandes é sempre uma boa opção.
A sexta feira aparecia e lá íamos nós. 
Um Adeus e um bom fim de semana eram tão naturais como um até amanhã.
Agora, o adeus é um adeus. 

Adeus

Deixem espaço

Nós podemos ser tudo, estrelas, enormes, esplêndidos, fascinantes, grandiosos, sábios ou até estúpidos. E estúpidos até é o que mais somos.
Não são poucas as vezes que fazemos escolhas erradas, o que não quer dizer que tivessem sido fruto de decisões pensadas, ou sequer sentidas...mas no momento, alguma coisa nos levou a fazê-las. São muitos os exemplos mas fico-me pelo, sei lá...quando alguém troca Daft Punk por Coldplay. É só...estúpido.
Por aí dizem que o café esfria. Não é errado, ele esfria mas também dá para aquecê-lo umas quantas outras vezes, mesmo que tenhamos de esperar pelo plim do microondas.
Hoje estou cheia de analogias, até estou com medo.
Só para vos dizer, meus caros, deixem espaço para fazer asneiras. Deixem espaço para saltar do barco, esfriar o café e aquecê-lo novamente. Deixem espaço para ouvir coldplay. Deixem espaço para serem estúpidos.

Adeus

14 de abril de 2015

A Pequena aldeia de Marlón

II

O sol ainda não tinha espreitado e já Fospício e Patrício comiam as sopas de vinho.
Com os ante-braços estendidos sobre a mesa antiga de madeira, faziam-lhe aparecer sombras em movimento, de cada vez que levavam a colher à boca. O chilrear dos pássaros na árvore da entrada da casa, o engolir das sopas e o chiar da madeira já podre da mesa eram os únicos sons ouvidos àquelas horas.
Lídia, que teria sido a primeira a levantar-se para preparar as sopas, já havia lavado a roupa do filho e do marido, que tresandava a uma semana de peixe e a água salgada. Lídia ia para a ribeira com um cesto ainda a aldeia estava a dormir. Quando regressava a casa, preparava-se para estender nas árvores a roupa que tinha lavado na água doce. Daquela maneira, mal o sol nascia e já as vestes da toda a semana estariam a secar. Fospício e Patrício terminaram as sopas e logo correram para o pequeno barco de madeira. Era mais um dia que prometia ser bom para a pesca ao atum.
Nesses últimos dias o mar havia sido muito simpático para a família Verbitium e para o resto de toda a aldeia. Falavam de uma maré vinda do norte do Pacífico e, quando o norte vinha à conversa, centenas de atuns passavam ali na costa. A palavra "norte" era como uma dádiva para a aldeia, significava dias de atuns frescos e refeições garantidas. Quase toda a aldeia festejava quando uma maré vinha do pacífico-norte. Enfeitavam as casas com lenços azuis, em honra à Padroeira de Esmeraldas, e faziam banquetes ao ar livre, debaixo das árvores. Os Verbitium, os Rondas, os Salves e os órfãos reuniam-se no centro da pequena aldeia de Marlón, dançavam e cantavam enquanto assavam os atuns que os Verbitium tinham pescado pela manhã. Espetavam o peixe em paus de madeira e metiam cada uma das pontas dos paus em cima de pedras, as quais estavam distribuídas por toda a fogueira, em forma de círculo. Todos os marlóenses dançavam com as espetadas de atum na mão. Havia muito vinho e nem o pôr do sol dava ordem para terminar a festa. 
Os Areijos, a família abastada da aldeia, evitavam juntar-se com as outras famílias. Os Pais Areijos, Ambrósia e Henrique, não suportavam a ideia de um dos seus filhos conviver com os órfãos da aldeia.
- Olha para aqueles ajuntamentos desnecessários...um lugar cheio de órfãos a dançar! Eles só têm as roupas que trazem no corpo! Não têm as nossas terras, não têm uma banheira, nem sequer têm carroças de cavalos! Eles não têm nada! São órfãos! Como é que conseguem ser felizes? Perguntou Henrique.
- Não sei, meu marido. São loucos. Ninguém filho do Senhor consegue estar tão feliz sem nada nos bolsos. Só podem ser loucos. Deus perdoa os loucos...eles não sabem o que fazem nem sequer o que dizem. - Respondeu Ambrósia.
- Não quero nenhum dos nossos filhos naquele ajuntamento....Imagine, um dos nossos herdeiros a dançar ao lado de um órfão! Ou pior, ao lado dum órfão do padre de Penicas! Que ultraje! - dizia Henrique.
- Oh, meu rico marido, Deus nosso senhor não deixaria! - Respondia Ambrósia.
O sol pôs-se e ninguém quis regressar a casa. Os órfãos, agora loucos, e o resto dos marlóenses continuavam a assar atuns e a dançar. Henrique e Ambrósia já tinham recolhido e estavam prontos para fazer as rezas antes de se deitarem. Rezavam para que nada acontecesse à sua família. Mal eles sabiam que seis dos seus quinze filhos e quatro dos seus vinte e três empregados se tinham escapado para a festa. Afinal, eram marlóenses e gostavam de ser loucos por um dia.

Adeus

11 de abril de 2015

Há sete coisas que não sabiam e que pouco interessam ao mundo

Não, não fui nomeada para este desafio. Fui a um blog fofo e roubei a ideia. Não, não vos peço perdão.
Há sete coisas que quero fazer antes de morrer 
Ter uma lua de mel nas ilhas Fiji
Viver em Melbourne 
Lançar o Livro
Ser mãe 
Ter a minha casinha, tão modesta quanto eu
Ser a melhor jornalista do país
Trabalhar em New York, New York


Há sete coisas que digo com frequência
- Quero ser magra
- Minhas princesas lindas!!
- Quero voltar para Vila Real
-Quero comer
- Saudades dos tempos da Natação!
- Queres um biscoito?
- There, there


Há sete coisas que faço bem 
Ver séries 
Ter opinião 
Discutir cenas variadas 
Comer chocolate 
Recordar o passado
 Espirrar nos meses da Primavera
The News


Há sete coisas que odeio
Mentiras e injustiças variadas
Pessoas que são capazes de fazer maldades a animais
Chuva e vento e tudo junto
Jantar/almoçar sozinha
Erros na língua materna que são capazes de acordar os patriotas do túmulo
Engordar com o ar
Mau profissionalismo


Há sete coisas que me encantam 
Inteligência
Sentido de Humor
Fernando Pessoa
Referências, ah, qualquer uma e bem feita
Chet Baker, Nina Simone, Dire Straits, Pink e o resto da boa música
Jason Bateman
Jimmy Fallon


Há sete coisas que amo 
Estar morena 
O mundo (interno) da Televisão 
Cinema a qualquer hora do dia 
Ver pelo menos dois ou três Jornais televisivos em cada 24 horas (É a minha cena)
Chocolate preto, branco, de leite, de tudo e tudo que é chocolate
Dormir sem despertador
As minhas princesas lindas



Há sete factos sobre mim que aposto que não sabiam e nem queriam saber mas vão acabar por saber porque a vontade de ler o que está em baixo é tão grande que já nem vão acabar de ler esta fra
Não gosto de tatuagens mas tenho uma
Visitei 16 países e nunca saí da Europa.
Já estive em coma
Fui à Seleção Nacional de Natação umas 3 vezes
Sei bordar. How cool is that?
Tenho muitas coleções (Toucas, postais, pedras, peluches, vernizes e brincos)
Tenho três cicatrizes no corpo



Adeus

10 de abril de 2015

Ovos Moles

A minha mãe chega a casa e eu finalmente posso perguntar-lhe se vai ao ginásio.
Nãooo. Só para a semana. Foi o que ela respondeu.
Ahh, fixe. Assim eu posso ir. (Sim, é aquele pacote da família em que se um falta o outro pode ir na vez dele) 
Mal me apercebo de que posso ir ao ginásio ela saca três caixas de ovos moles dum saco do continente. 
Como, como, como assim, Sonae? 
Anda aqui uma gaja a tentar abater as banhocas e tu metes os ovos moles a 50% direto? COMO ASSIM?
Impossível resistir.


Mas vou ao Solinca na mesma.


Adeus

9 de abril de 2015

Um post sobre a Mindy

Olhem quem chegou ao meu correio.
Uma foto publicada por Ana Serapicos (@anaserapicos) a

A Mindy. Ela. Toda num livro.
Desta vez em formato físico.
Já o tenho vindo a ler em iBook mas achei que este livro era para guardar numa prateleira a sério.
Sim, o Is everyone hanging out without me? já é de 2011 mas, perdoem-me, só "descobri" a Mindy em 2012, quando andava a vaguear pelo Wareztuga a tentar descobrir alguma série para ver porque a minha vida não andava, certamente, em modo bolinha vermelha, como aquele boneco do msn, o ocupado. 
Uma tarde de seca transformou-se no dia em que comecei a ver The Mindy Project*, que é uma série escrita e produzida pela Mindy Kaling**.
Now, here I am. 
Apaixonada pela Mindy.
(Sim, eu sabia que ela era do The Office*** mas só em 2012 é que decidiu mostrar a sua essência ao mundo)
Quanto ao livro, para quem lê uma série escrita por ela há já 3 anos e adora cada pa-la-vri-nha, e silaba, pois está claro...Pareceu-me que um livro escrito pela própria seria melhor do que uma maratona de três seasons da série. Oh, sim, uma excelente ideia. 
Ah, o próximo livro dela: why not me? sai a 29 de Setembro de 2015. 
Can't wait.


*

**

***

Adeus

8 de abril de 2015

Só vim aqui dizer que vos entendo

Estão a ver aquelas pessoas que dizem que já viram as 10 temporadas de Friends, over and over again? Sim, também nunca as entendi. Até ao dia. Hoje foi o dia.
Já recomecei a série.
É verdade. Tornei-me, oficialmente, numa Die Hard Fans of Friends.
Sim, este clube existe.




Adeus

5 de abril de 2015

Páscoa das princesas

Decidi resumir-vos a minha Páscoa, sim, porque este canto é meu e eu é que decido as cenas, no geral.
-Domingo de Páscoa, dia 5 de Abril-
O meu pai passou o domingo a viajar para Los Angeles. 
Porto/Frankfurt, Frankfurt/ Calgary, Calgary/ Los Angeles
Saiu às 4 da manhã de casa e só há uns minutos é que chegou a Calgary.
Vale a pena. Afinal...vai para Los Angeles. 


A minha mãe foi trabalhar bem cedo e passou o dia a dormir porque vai trabalhar à meia-noite. 
Sim, bem vindos ao mundo dos mortais.


Eu fiquei alapada no sofá a ver os filmes da Páscoa. 
Sim, incluindo a espreitadela no "A Bíblia" na RTP1.
Sad Easter.


As que tiveram mais sorte ainda foram as minhas princesas lindas.
Como o Senhor ressuscitou, as minhas pretinhas tiveram direito a um petisco.
Uma saquinha de nhamis nhamis húmidos. 


Como vêem, há Páscoas bem iguais a qualquer outro dia.
 Comida e comida. Nem que seja para as princesas.


Adeus

1 de abril de 2015

Prateleira nova que parece mentira

Lá porque é dia das mentiras e lá porque isto parece mentira...não é.
Um? Não. Dois? Também não. Três! 
Os três que digo que vou encomendar há mil anos.
Já cá estão, na minha prateleira virtual.
Yeah.
Not that kind of girl - Lena Dunham
Bossypants - Tina Fey
Is everyone hanging out without me? - Mindy Kaling

Adeus