23 de junho de 2014

Seus Idiotas

Agora que me distancio da realidade que se me tem atravessado à frente, percebo o quão idiotas as pessoas conseguem ser umas com as outras e pior: consigo próprias.

Não estou segura com as minhas palavras, nem com as que escrevi ontem nem com as que escrevo hoje. Estou segura, no entanto, com a existência daquela doença que tentam explicar em mil e um manuais.
O amor, essa mesmo. 
Os sintomas já muitos os conhecem mas a tranquilidade extasiante comparável ao paraíso é um dos mais falados.
(Como pode ser tão verdadeira esta descrição?)
Amar é o vicío mais tramado de todos. Chama-nos, como se fosse nossa obrigação seguir os seus ideais e, depois, atira-nos de volta à crença da descrença. Que veneno é este que nos faz ir e voltar?
Dizem por aí que nascemos para amar. Não tenho a mais pálida dúvida. Nascemos para nos envenenarmos, para tomarmos o antídoto e para amarmos novamente. Nascemos para crer, descrer e voltar a crer.  

E depois há idiotas que fingem andar envenenados...preferem crer que a doença não existe. Nasceram para quê, então?
Amem. Só estamos cá um vez, seus idiotas. 


Adeus



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