24 de junho de 2015

Não me venham falar disso

Odeio o Porto e odeio o São João.
Odeio, odeio, odeio.
De cá de dentro...vomito tristeza. 
Esta noite de 23 para 24 dá-me náuseas.
Mesmo no meio da felicidade, das brasas para assar o robalo - porque nem sardinhas já havia - dos amigos, dos manjericos, e dizem, do amor, aquela noite conseguiu ser a mais infeliz da minha vida - De mim para mim e comigo mesma.
Completamente impotente e vendo a felicidade ao lado de Júpiter.
Aguentei tudo mas caí. 
Agora...aguento tudo e às vezes caio.
Não quis ver os jornais da noite de hoje, porque as memórias iriam chegar.
Não quis abrir videos no instagram, porque os sons dos martelos iriam soar-me mal.
Não quis terminar de ler estados que falassem disto.
Que dia tão feio, festivo para uns e fucked up para outros.
Não me venham falar de martelos nem de sardinhas.
Não me venham falar do fogo de artifício e não me venham falar daquela cumplicidade toda.
Não me venham falar do Porto. 
Nunca fui feliz naquela cidade.
E nem lhe vou dar essa hipótese. 

Obrigada, galão de freixo.
De mim para ti.


Adeus

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