29 de junho de 2015

Que tramada fui

Silenciamos tudo e nada nos serviu
O cheiro que não tens
Não ter decidido nada
Desculpa se assim foi
Desculpa-me a trapalhada.
Devagar, fomo-nos dando
Rápido nos afastamos
Não por ti, pelos dois
Não por ti, mas por amarmos
Por tudo e por tudo, 
Por nós e pelo calor
Que sabes tanto de mim
E eu de ti só o amor
Sabemos tanto, tanto,
Sabemos tanto um do outro
Foi esplêndido
Tudo esplêndido
Do mar à terra e do centro ao lado
Foi tão mas tão...
Foi tocar no sol
No conforto de um lar
Foi tocar em ti
Ah, aquilo foi amar
És o lar sem cheiro
És o lar com voz
És o lar que me faz respirar
És o lar dos olhos cinzentos com chuva
Azul com o céu e verdes ao olhar
Respiraste-me alegria, paixão e Vida
O sossego éramos nós
Éramos tudo o que queria
Que tramada fui por desistir
Do lar que tanto éramos
Que tramada fui por nos iludir
Que isto tudo era eterno



Adeus

Sem comentários:

Enviar um comentário