12 de abril de 2014

São posições de margens secretas

Sentada em sonhos de frescura leve
Sinto o vento a bater-nos nos ombros
Ele encosta a cabeça - permissão não a pede -
E com esse gesto se esquecem escombros
Não! As margens secretas não são estas
Nestas partilhamos sorrisos e plágios
E nos outras?
Nas outras somos breves presságios
Breves como o vento que nos bate nos ombros
Que nos faz esquecer os escombros
Permissão? Nunca a peças
São posições de margens secretas

Adeus

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