30 de Maio de 2015
Por muito que não voltasses
Eu puxava-te e imaginava
Quando um dia nos amasses
E como estaria alucinada.
Como eucalipto resisti
A tempestades tenebrosas
E sempre me mantive ali
Com poesias vergonhosas
Do tanto que te conheço
Muito do pouco eu sabia
Que de muito te mereço
E que sempre te amaria.
Cheguei ao céu e tu, polar
A simone gritava pecador
Promessas que queriam tornar
E a anos-luz de qualquer dor!
E a anos-luz de qualquer dor!
O Marão guardou o sol
Prometeste vê-lo nascer
O presente fez-te esquecer
E nós a apodrecer
O Marão guardou o sol,
Segredos e confissões.
Nós guardamos a saudade,
sonhos e projeções.
Depois de tantos sóis e juras de parte
Sei com sentido e posso contar-te
Que mais especial do que aquela vila
Só mesmo a estrela e o amar-te.
Adeus
Sem comentários:
Enviar um comentário